Lançado originalmente em 1987 pela Capcom, Street Fighter revolucionou o mercado de videogames ao criar as bases do gênero de luta. Embora o primeiro título não tenha sido um grande sucesso, foi com Street Fighter II (1991) que a série alcançou status lendário, tornando-se referência mundial e um fenômeno cultural que atravessa gerações.
A franquia se destacou por apresentar personagens icônicos como Ryu, Ken, Chun-Li e Guile, cada um com estilos de luta únicos, inspirados em artes marciais de diferentes países. Essa diversidade não apenas aumentava a rejogabilidade, mas também fortalecia a identidade de cada personagem, criando verdadeiros símbolos da cultura pop.
O impacto de Street Fighter II foi imediato: fliperamas lotados, torneios espontâneos e o nascimento da cena competitiva de jogos de luta. A introdução de comandos especiais, como o famoso Hadouken, elevou a jogabilidade, exigindo reflexos rápidos e domínio técnico. Além disso, a série acompanhou a evolução dos consoles e PCs, sempre trazendo inovações gráficas e mecânicas, sem perder sua essência.
Ao longo dos anos, Street Fighter consolidou-se como um pilar do eSports, com campeonatos mundiais como a EVO reunindo milhares de jogadores e espectadores. Sua influência também se estendeu para outras mídias, incluindo filmes, animações e quadrinhos.
Conclusão
Mais do que um jogo, Street Fighter é um marco cultural que ajudou a definir os videogames modernos. Ele moldou a forma como entendemos competições digitais, popularizou personagens inesquecíveis e se mantém relevante após mais de três décadas. Seja nos fliperamas dos anos 90 ou nas arenas de eSports atuais, a luta continua viva, provando que a franquia é muito mais que entretenimento: é um verdadeiro ícone da cultura gamer.