Afinal, quem garante ao mercado a qualidade dos profissionais formados?

A dúvida que tenho todas as noites: Quem garante ao mercado que o profissional formado tem qualidade?


É uma pergunta com múltiplas respostas.



Em um primeiro nível, quem deve garantir a qualidade do profissional ao mercado é a instituição de ensino com seu plano pedagógico e metodologia de ensino. Na área de TI, esse item é prejudicado por causa do dinamismo.



De acordo com um outro colunista do portal Garret O’Brien (http://www.tiespecialistas.com.br/2010/12/a-formal-education-equals-a-good-manager/) o conhecimento na área de TI é perecível. Isso gera um imenso desafio para as instituições de ensino que não conseguem acompanhar a evolução constante do conhecimento tecnológico. 

Não conheço nenhuma universidade ou faculdade que tenha capacidade de manter um curso de graduação na área de tecnologia atualizado do começo ao fim. Talvez o modelo pedagógico para cursos deste tipo não sejam tão eficientes quanto se pensa.

A atualização não pode esperar



O que ocorre é que nessas situações, o produto final dos cursos de graduação, ou seja, os profissionais, as pessoas, podem ter suas expectativas frustradas quando são rejeitados pelo mercado.



Afinal, o que o mercado quer?


 O mercado quer o profissional formado E atualizado.


Algumas empresas investem em atualização dos recém formados fazendo com que esses novos profissionais recebam um choque de realidade logo depois de sair da sala de aula.
Existe um abismo entre o final dos cursos de graduação e a realidade do mercado (realidade MUITO dinâmica diga-se de passagem) , dessa forma, temos um déficit de conhecimento.



O grande problema é que as instituições de ensino sozinhas não conseguem suprir este déficit.



O interesse do aluno faz toda a diferença: Engajamento, esforço e dedicação ajuda qualquer pessoa quando o mundo se abre.



A faculdade ou universidade deve estimular os estudantes de forma a gerar interesse e curiosidade; dessa forma ajuda a formar questões a serem respondidas, curiosidade, dúvidas, etc.



Esse é e sempre será o motor que move a ciência e pela lógica essa motivação deveria se traduzir em novas e inovadoras experiências que explorem a criatividade dos estudantes. 



Todos os cursos de graduação deveriam ter essa iniciação científica garantida no plano pedagógico de seus cursos, independente da característica de cada um, é uma atividade acadêmica essencial para ampliação dos horizontes e certamente, se bem feito, muda a forma com que cada indivíduo se relaciona com a sociedade e vê o mundo.


Cada graduado deve procurar a especialização e o aprofundamento em assuntos do seu interesse.


Não é incomum o conselho do corpo docente:  ”Comece a estudar assim que terminar a graduação, não se acomodem porque senão o fracasso é certo.”



Sempre achei que o interesse constante do profissional em busca de novos desafios e conhecimento são essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional. Agora, aliá-lo as diretrizes passadas no ambiente acadêmico, em minha opinião, reforçam e organizam os pontos fortes de cada um aumentando os fatores de sucesso.



Ainda de acordo com Garret O’Brien, especialmente na área de TI, é essencial o domínio da língua inglesa. Esse é um limitante forte de crescimento profissional na área, não é impossível crescer sem ele, mas, certamente, será um crescimento limitado.


O mercado premia a inovação, o conhecimento, a experiência e a criatividade. Juntar uma equipe com todos esses elementos é o grande desafio dos gestores.


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About Tiago Sousa

Sou Desenvolvedor Web Full-Stack com ênfase na tecnologia Java. Estou no mercado de TI há 15 anos, possuo conhecimentos gerais em diversas tecnologias.