No início dos anos 1990, a Sega buscava manter o sucesso conquistado com o Mega Drive (Genesis) e se posicionar na vanguarda da nova geração de consoles. O projeto que daria origem ao Sega Saturn nasceu da necessidade de criar um hardware poderoso, capaz de lidar com gráficos em 2D e 3D avançados, mirando diretamente na liderança do mercado de 32 bits.
A ideia original era desenvolver uma máquina voltada ao 2D, onde a Sega dominava com excelência. No entanto, a chegada do Virtua Fighter e o sucesso do 3D nos arcades fez com que a empresa reformulasse o projeto às pressas, adicionando um segundo processador Hitachi SH-2 para lidar com gráficos tridimensionais. Essa decisão impactaria o desenvolvimento de jogos no futuro.
Internamente, a produção do Saturn foi marcada por desentendimentos entre a divisão japonesa e a americana da Sega. Enquanto o Japão focava em poder técnico e fidelidade aos arcades, a América queria um sistema mais acessível e com foco no consumidor ocidental. O resultado foi um console com arquitetura complexa, mas promissor, lançado primeiro no Japão em 1994, com um port de Virtua Fighter que impressionou os fãs.
O Sega Saturn nasceu como a grande aposta da Sega para liderar a nova geração, carregando consigo expectativas altíssimas e a herança de uma empresa que revolucionava os arcades e os lares. No entanto, os desafios estavam apenas começando.
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📌 No próximo post: Sega Saturn e a Batalha Perdida contra o PlayStation